CINCO DRAMAS PARA ASSISTIR NA NETFLIX


Não tenho resposta para muita coisa na vida, mas se me perguntar um filme ou uma série pra assistir, te apresento uma tese de doutorado com os filmes organizador por ordem alfabética, classificação, indicação a prêmios e minha impressão sobre cada um. A verdade é que sempre que assisto um filme 10/10, eu tenho vontade que o mundo assista também.

A menos que você tenha mapeado a Netflix de cima a baixo, sempre vou ter uma coisinha pra você. Promessa de quem se acha a melhor amiga do Reed Hastings, dono da plataforma. Mas como eu sei que nem todo mundo tem essa disposição (nem tempo) de ficar rodando pelo app até encontrar um título que chame atenção e eu estou com uns filmes que o mundo precisa ver, resolvi dar uma forcinha e indicar cinco filmes de drama que estão muitíssimo bem posicionados na escala Rona de entretenimento e são 10/10.  


Não tem spoiler, mas fica ligado que esses filmes podem disparar gatilhos emocionais e se você tem problema com algum tema, sugiro que não veja.  

O menino do pijama listrado (The Boy in Striped Pajamas)


O filme é a versão do livro, do autor Jonh Boyne. É aquela velha história de que o filme não é tão fiel ao livro. Bom, eu não li o livro, mas achei o filme sensacional. Se passa durante a segunda guerra mundial quando a Alemanha estava em conflito com os judeus. O enredo é baseado na história de Bruno que é filho de um militar, que se muda com a família para uma casa que fica próxima a um campo de concentração. Lá, ele conhece Samuel, judeu e que, assim como ele, tem oito anos. Eles ficam amigos e entre muitos encontros pela grade do campo, Bruno promete que ajudará Samuel a encontrar o pai que desapareceu após . A produção do filme é impecável, e claro, traz inúmeras reflexões sobre o tema. Dá uma dorzinha no coração, mas é lindo. O filme foi lançado em 2008 e tem 1h30 de duração.

*Se gostar desse, assista também 'A menina que roubava livros'. É lindo igual. 

Para sempre Alice (Still Alice)

No auge carreira de professora e pesquisadora referência, Alice Howland percebe que algo não está certo quando apaga da memória o conteúdo de uma importante palestra. Na sequência, começa a esquecer as matérias das aulas e coisas mais simples como o sabor do seu iogurte favorito e até mesmo o caminho de casa na volta da corrida matinal. Aos 50 anos, Alice é diagnosticada com Alzheimer precoce e aí começa o drama de vivenciar dia após dia os sintomas, da formas mais intensa, da doença degenerativa e incurável. Nessa jornada de buscar algum tratamento para pausar a doença, Alice ganha o companheirismo da filha mais nova na readaptação da nova vida que exige não somente dela, mas também da família.  O filme é baseado no livro homônimo. A história é fictícia, mas retrata os estágios da doença de forma real. O filme foi lançado em 2015 e tem 1h40 de duração. A personagem é interpretada divinamente por Juliana Moore, que foi indicado ao Oscar como melhor atriz pelo papel. 

Na natureza Selvagem (Into the Wild)


Sabe aquela vontade de largar tudo e ir vender a arte na praia? É mais ou menos isso. hahaha Recém formado, Christopher McCandless tem um jeito próprio de ver a vida e acredita não se encaixar no padrão da sociedade. Abre mão de bens materiais e de se especializar na área de formação para buscar resposta sobre a vida junto a natureza. Sozinho e sem planos para o futuro, ele vai rumo ao interior do oeste norte-americano com o objetivo de viver na sua máxima essência, um dia por vez. O filme foi lançado em 2007 com roteiro e direção de Sean Penn, baseado na história verídica de Christopher McCandless. A fotografia do filme é espetacular e a trilha sonora é um show à parte, toda produzida pelo Eddie Vedder (Aliás, tem uma playlist no Spotify com todas!). O filme foi lançado em 2007, tem 2h28 de duração e inúmeras indicações a premiações do cinema. 

*Se você gostar desse, assista Wild (Livre), com a Reese Witherspoon (Avon hahaha) que é tão incrível quanto.  

O Quarto de Jack (Room)


O filme, lançado em 2015, conta a história de Joy que foi sequestrada aos 16 anos e de Jack, de cinco anos, fruto dos estupros sofridos pela mãe. Eles vivem em cativeiro, em um quarto de 10 metros quadrados, sem janelas. Apesar de não ver a luz do sol, Joy tenta ambientar o filho sobre o mundo lá fora. Em um plano um tanto quanto arriscado, os dois se envolvem em uma ação para tentar fugir do lugar. É daqueles filmes de assistir com uma caixa de lenços ao lado. É lindo, é triste, é apavorante, é um drama 10/10, literalmente. O roteiro do filme é de Emma Donoghue, e foi baseado no livro que ela escreveu, inspirado em um caso que aconteceu em 2008, na Áustria quando Josef Fritzl trancou e violentou a filha Elisabeth Fritzl por 24 anos. O Quarto de Jack tem duração de 1h58 e deu a Brie Larson, atriz que interpretou a Joy, o Oscar de Melhor Atriz, além das indicações da academia em Melhor Filme e Roteiro Adaptado. 

Histórias Cruzadas (The Help)

O filme se passa em Mississipi, nos anos 60. Na época, as empregadas domésticas eram figuras negras, de baixa renda e que sofriam com o preconceito da sociedade. Sinceramente, não muito longe da realidade de 2018. Eugenia Skeeter, mulher branca de classe alta, que trabalha respondendo uma coluna doméstica de um jornal, decide relatar os abusos e injustiças sofridas pelas trabalhadoras. A publicação é lançada com a ajuda das empregadas que contribuem contando as histórias. O livro se torna um sucesso e as vidas das ~madames~ se tornam um caos. O filme foi lançado em 2012 e tem 2h26 de duração. Embora seja longo, a história é tão envolvente que nem sente passar. O filme é baseado no livro 'A Resposta' que permaneceu na lista de best sellers do jornal New York Times por 103 semanas, ou seja, dois anos sendo seis semanas ocupando o primeiro lugar. Histórias Cruzadas foi indicado por inúmeros prêmios de cinema.

*Se você gostar desse filme, assista 'A Vida Secreta das Abelhas' que é na mesma temática e tão forte quanto.

**Fotos Divulgação - Google Imagens

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